Hoje resolvi escrever sobre uma reflexão que foge da minha profissão, mas é aquele tipo de pergunta que todos nós devemos fazer, pois há uma corrida que nunca termina.
A gente se convence de que, quando alcançar certo patamar de renda, de status ou de conquistas, finalmente descansará. Mas, quando chega lá, a linha de chegada invariavelmente já se moveu para frente.
É um ciclo perigoso: querer sempre mais, sem nunca se perguntar quanto é o bastante.
Quando a gente não fixa o nosso suficiente, qualquer resultado parece pequeno. Mas, quando definimos até onde queremos ir, o crescimento profissional deixa de ser peso e passa a ser prazer. É aí que entra o equilíbrio: trabalhar para evoluir, mas sem transformar a vida em uma maratona interminável. É nesse ponto que eu posso ajudar você a alinhar desenvolvimento e bem-estar, para que sua carreira não atropele sua saúde e para que seu corpo não pague a conta de um excesso sem propósito. Como? Inicialmente encontrando o verdadeiro propósito, depois o resto chega naturalmente.
Eu, por exemplo, descobri que meu suficiente não está em relógios caros, nem em trocar de carro todo ano. Meu suficiente é uma mesa de jantar cheia, minha filha rindo alto e caminhando saltitante pela casa, minha esposa conversando comigo sobre nada e sobre tudo enquanto saboreamos a comida e o vinho. É poder dormir em paz sabendo que trabalhei (e trabalho) o bastante e que ainda tenho tempo suficiente para viver com qualidade.
Agora pergunto: qual é o seu suficiente? Já questionou isso para você mesmo ou esta esperando ver aonde chegará para então se perguntar?
Fixar o suficiente não é se conformar. É se libertar. Depois de alcançá-lo, você pode continuar crescendo, mas de um jeito leve, sem se comparar, sem se perder.
Porque, no fim das contas, a verdadeira riqueza não está em ter sempre mais. Está em saber quando já é o bastante.
E aí, me conta: você já descobriu qual é o seu suficiente?
Um abraço.
